Estrabismo e Ambliopia: conheça as causas e tratamentos para o seu filho!
Já ouviu falar em Estrabismo e Ambliopia? Estas disfunções visuais são mais comuns do que imaginamos e afetam a visão de mais de 2 milhões de brasileiros por ano, em sua maioria crianças, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein.
Para esclarecer o que são e quais os tratamentos possíveis, a Dra. Nilza Minguini, especialista em Oftalmologia Pediátrica, explica:
Estrabismo
É caracterizado pela falta de paralelismo entre os olhos que se manifesta como desvio (vesguice). Os desvios podem ser convergentes, divergentes, verticais ou mistos, podendo ter causas congênitas ou adquiridas. A causa congênita acredita-se que possa ter influência genética. Já a causa adquirida aparece após os seis primeiros meses de vida, decorrente da falta de óculos, paralisias ou outros traumas e doenças.
As consequências do estrabismo na infância podem ser drásticas, porque a criança deixa de enxergar com os dois olhos juntos, perdendo a visão de profundidade (3D). Isso ocorre porque, para não ter visão dupla, ela passa a usar um olho de cada vez, num sistema de liga-e-desliga chamado de supressão. Ou, pior, passa a enxergar com apenas um dos olhos mantendo o outro “desligado” o tempo todo. Nessa última situação, o olho que deixou de ser usado pode tornar-se amblíope.
O tratamento é feito por meio de óculos e oclusão (tapa-olho) e, em poucos casos, por meio de cirurgia.
Ambliopia
O olho amblíope, ou seja, acometido por ambliopia, é aquele cujo desenvolvimento da visão foi bloqueado por estar em supressão constante. Felizmente, a ambliopia é reversível e o tratamento precoce permite que o desenvolvimento visual seja retomado. As principais causas da ambliopia são: estrabismo e falta de óculos.
Porém, existe um limite de idade para que a criança volte a enxergar. A partir dos cinco anos a resposta ao tratamento vai se tornando mais demorada devido à diminuição da plasticidade do sistema neuro sensorial. Até que, se a criança atingir sete anos sem ter recebido nenhum tratamento prévio, as chances de recuperação da visão são praticamente nulas.
Assim, a criança estrábica deve ser encaminhada o mais rápido possível ao oftalmologista pediátrico, o qual investigará as possíveis causas do estrabismo e iniciará as etapas do tratamento.
De maneira geral, essas etapas são: prescrição de óculos quando necessário e tratamento da supressão através da oclusão do olho fixador.
Após a obtenção da equivalência visual, isto é, restabelecimento da visão do olho amblíope, se o estrabismo ainda permanecer, será necessário o tratamento cirúrgico do desvio.
Aqui na Clínica Verlux, todos os recursos serão direcionados para o diagnóstico preciso e o tratamento mais adequado. Marque uma consulta!